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«A energia que nos transmitem é muito importante»

Por: LSC   |   07-12-2018  |  Voleibol   |  
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Grande entrevista ao leixoessc.pt de Filipe Pinto, jogador da armada do mar.

Filipe, explica como surgiu o interesse pelo voleibol, fala dos clubes por onde passou, o jogo que mais o marcou e faz ainda um apelo aos adeptos do Leixões, pedindo maior afluência aos jogos da modalidade.

Como é que surgiu o interesse pelo voleibol?
O interesse pelo voleibol surgiu por um convite de um professor de educação física, e desde então, não larguei mais.


Lembraste qual o clube pelo qual começaste a dar os primeiros passos?
Claro, Frei Gil VC, no mesmo colégio onde fui motivado a iniciar a modalidade.

Depois desse começo, quais os clubes por onde passaste?
Depois do Frei Gil VC passei pelo CDRJ Anreade, SCEspinho, PV Milano, AA Espinho e Leixões SC.


Era fácil conciliar o voleibol e os estudos?
Até entrar na faculdade e chegar ao escalão sénior foi relativamente fácil. Após esse momento foi mais difícil, pela coincidência e maior exigência de ambos. No entanto, com esforço e dedicação, tudo foi possível. 

Quando é que começaste a perceber que o voleibol podia ser realmente levado como um eventual trabalho e não apenas como um hobbie? Como é que os teus pais reagiram quando se aperceberam que querias levar o voleibol como uma profissão?
Percebi que podia levar o vólei como trabalho quando fui seleccionado para integrar o internato nas camadas jovens da Seleção Nacional, aos 14 anos. Os meus pais deram-me um enorme apoio nessa altura. Ambos assumiram que a responsabilidade da escolha devia ser minha, tendo em conta o impacto que a mesma poderia ter no meu percurso. 

De todos esses clubes,  qual foi o que mais te marcou? 
O Leixões SC, devido ao grande envolvimento entre todos os atletas, equipas técnicas e adeptos.

Qual o treinador com que mais gostaste de conviver?
Nuno Pereira. Foi sem dúvida uma pessoa muito importante na minha formação quer a nível pessoal e desportivo. 


E jogador?
José Pedrosa. Devido à confiança contagiante que proporcionava. 

O que achas do estado do voleibol (no seu todo) atualmente?
No meu ver, acho que há uma grande falta na divulgação da modalidade pelas entidades responsáveis. 

O que pensas fazer depois de terminar a carreira?
Continuar a dedicar-me à minha outra paixão, a medicina veterinária.

"Podem esperar muito empenho e
dedicação em todos os jogos e treinos"

Sendo que tu já tiveste passagem pelo Leixões, quais são as diferenças que mais notas desde a tua ultima estadia em Matosinhos?
É a minha 4.ª época a representar o Leixões. Todas elas sempre cheias de aspectos positivos. Noto principalmente, que o clube está mais organizado e empenhado em proporcionar o melhor possível a toda a comunidade leixonense.

O que podemos esperar do Leixões esta época?
Podem esperar muito empenho e dedicação em todos os jogos e treinos. Temos os nossos objectivos internos bem definidos e vamos fazer tudo para os cumprir.

Sendo vocês um grupo unido, costumam encontrar-se fora do ambiente desportivo?
Sim, alguns convívios fora do ambiente desportivo fortalecem sempre o grupo.

Costumas levar o ambiente pós-jogo para casa?
Claro, é algo que não consigo esconder... Principalmente a felicidade após uma vitória ou a frustração após uma derrota.


Normalmente trazes a tua família a ver os jogos? Eles também ficam nervosos? 
Sim. Quanto ao nervosismo, trago ambos... os que ficam bastante e outros mais calmos. 

Por último, que mensagem queres passar aos adeptos leixonenses?
Uma maior afluência ao voleibol! Pois a energia que nos transmitem é muito importante... Não há nada como ver o senhor Anselmo a abrir as três bancadas e o Pavilhão Ilídio Ramos a encher.



Créditos fotográficos: Américo Dias