Sofrido, mas inteiramente justo. Assim se resume a vitória do Leixões na receção à Oliveirense, por 3-2.
A Armada do Mar esteve a perder por duas vezes, mas deu a volta ao jogo com muita garra e ambição, alimentada por uns adeptos fantásticos. Seguimos fortes. Todos juntos.  

Num relvado muito pesado, o Leixões entrou a dominar o jogo, perante um adversário que apresentou uma defesa muito povoada e apostado nos lances de contra ataque. E foi numa dessas situações que a Oliveirense inaugurou o marcador, aos 10 minutos, através de um remate de Agdon. Um autêntico balde de água fria para a equipa de Carlos Pinto.

Em desvantagem no marcador, o Leixões acentuou o domínio e encostou o adversário à defesa. Um ascendente que viria a ser expresso em números perto do intervalo, quando André Claro concluiu com êxito uma fabulosa assistência de Harramiz. Estava feito o (justo) empate com que se chegou ao intervalo.

Na segunda parte, manteve-se a toada do jogo. O Leixões a dominar e a Oliveirense a marcar na primeira vez que remata à baliza (60 minutos). Desta feita, por intermédio de Bouldini, na sequência de um pontapé de canto. Um golo que fez Carlos Pinto lançar Derick e Júnior Sena para os lugares de João Graça e Derick Poloni.

Novamente a vencer, a Oliveirense usou e abusou o anti-jogo. Perdas de tempo sistemáticas, que tiravam ritmo ao jogo. Júnior Sena, Harramiz e Claro ameaçaram o empate, que viria a concretizar-se aos 77 minutos, numa recarga deste último. Aos 85 minutos, uma monumental cabeçada de Harramiz colocou, finalmente, justiça no marcador. Um justo prémio para a Armada do Mar, bem como para os incansáveis adeptos leixonenses, que foram importantíssimos para a equipa embalar para a “remontada”.

Aos 90 minutos, Derick carrilou pelo corredor esquerdo e ofereceu o golo a Júnior Sena, mas o cabo-verdiano rematou ao lado. Nos cinco minutos de compensação, nem deu para sofrer. Os três pontos estavam no bolso.